17 de nov. de 2015

Esclarecimentos whatsappeanos


Esclarecimentos whatsappeanos (17/11/2015):

1) Lamento que M., C. e os sindiedutexanos em comum busquem 'politizar' ignorando, ao ponto de dissimuladamente e estupidamente, colocar anus em local impróprio. Ler e interpretar é da condição e capacidade de cada um; se não compreendem, calem-se: o coletivo merece respeito.

2) O acordo do Sinasefe é cabal, em termos educacionais e de ética pública: havendo necessidade de reposição de aulas, TAEs deverão cumprir atividades e permitir que os setores da ESCOLA funcionem para os ESTUDANTES, que foram prejudicados pela greve. Se há os contra em tal postura, que justifique e racionalize suas questões, mas não busquem pela deturpação apaixonada conduzir a capacidade das pessoas pensarem, refletirem e atuarem a partir de sua própria saúde mental e das convicções a que chegam.

3) “Sindiedutex está tentando fazer acordo semelhante ao da Fasubra para os professores.” Sim! A genialidade dos omissos! Pois a bandeira de uma carreira única para a Educação é do Sinasefe, não da Fasubra, jamais do Proifes (o sindiedutex não tem ideias próprias). Acordo semelhante significa que o professor deixaria de cumprir a legislação de 200 dias letivos? Como vocês farão esta mágia de, de repente, TAEs e docentes serem proifeanamente semelhantes? Explique os termos, em papel passado e de forma pública, com antecedência, como nunca se faz por aquelas terras onde andam os caracus.

4) Quer politizar ou causar comoção? O Sinasefe PR é uma realidade e não veio para cobrir plano de saúde e convencer pela desinformação e através de alegorias. Nem jamais se prestará a desenvolver mesas de negociação em prive e somente com uma diretoria faz tudo, pensa ninguém. Sobretudo, o Sinasefe PR não está para ficar no mimimi caracu e no chororô “ninguém me escuta”: o Sinasefe veio para atuar e se propõem a coletivizar tudo (apenas nossa constituição já fez com que o sindiedutex usasse um monte de dinheiro para com campanha de TAEs como nunca o havia feito em sua historiazinha! Até na greve atuou!! -- para variar, com desastre, mas... E planfetos? De repente, adora! E faz, e divulga, e quer impressionar pela capacidade panfletária da organização.)

5) Por fim, fica a sugestão de o sindiedutex formular uma carta de repúdio público nacional ao acordo do Sinasefe, à Setec que acordou (irá) com o Sinasefe e, não menos importante, à Fasubra que não dialoga com a Setec. Façam o repúdio, choraminguem, lamentem. E quando são convidados a participar de uma assembleia pública, promovida pela DN da Fasubra, para eleição de delegados à evento da Fasubra, expliquem porque nem divulgam, nem noticiam, nem convidam ninguém à reunião. Quando é para ser alguma coisa, ignoram e querem fazer que não é para si. Gostam mesmo é de chorar com os noticiários e conclamar os caracus quando entristecem com o que a internet diz. Sindigato de bichanos: gosta de penumbra.

Saudações,

M.                                                           

11 de jul. de 2015

À greve de 2015 do IFPR



Proposta para consolidação de Pauta Interna do Servidores TAEs do IFPR – Greve de 2015


Considerando que os TAEs constituem-se por uma categoria de profissionais com diferentes formações e qualificações, e que seus trabalhos são fundamentais para a organização e a manutenção da instituição, sendo de suas responsabilidades a administração propriamente dita (orçamento, planejamento, gestão de pessoas, café, etc. - tudo, exceto “sala de aula”) e recaindo sobre seus trabalhos o bom (e mal) funcionamento das diversas partes (setores) que compõem a instituição, propomos:



1. Congresso Estatuinte

Nosso estatuto deve ser aprimorado e, para tanto, deve ser refeito a partir da constituição de comissões paritárias onde se garanta a efetividade das discussões amplas, públicas, irrestritas, “recuperando os ideais democráticos e inovadores que fundaram essa instituição e garantindo que seja um espaço cada vez mais conectado à sociedade e a seu serviço” (Projeto estatuinte UnB).
Justificativas: alteração dos mandatos dos conselheiros do CONSUP e demais órgãos colegiados (CONSEPE, CONSAP, CODICs), de quatro para dois anos (o “mundo” é assim, diferente de nós, e, além disso, quatro anos gera ou possibilita uma politicagem prejudicial à instituição); garantir que as reuniões destes órgãos colegiados sejam amplamente transparentes e divulgadas (pautas, atas, reuniões abertas ao público, transmissão online, etc.); garantir que os processos internos destes órgãos colegiados sejam distribuídos de forma transparente e democrática, sem privilegiar ou direcionar as matérias e a constituição de Grupos de Trabalhos ou Comissões específicas para a formulação de políticas e normativas internas; dar um caráter democrático, com autonomia e com efetiva atribuição institucional (não particular à reitoria) aos órgãos de fiscalização: Comitê de Ética, Ouvidoria, Auditoria Interna e Acesso à Informação; propiciar aos profissionais da Comunicação independência da gestão superior da instituição, respeitando seus trabalhos e os princípios da administração pública; coibir que servidores com históricos negativos em ética pública ocupem cargos de direção; DISCUTIR OUTRAS JUSTIFICATIVAS. Dentre as principais características que fundamentam a necessidade de um congresso constituinte está a necessidade, emergente e imprescindível, da construção de um Regimento Interno do IFPR que seja representativo de sua missão e funcionalidade, tendo em vista que os que temos são superficiais, negligentes e medíocres.


2. Construção do Regimento Interno do IFPR

Hoje o IFPR possui e está (des)configurado por dois Regimentos, um Geral e outro Comum aos Campi. Ambos estes documentos possuem um histórico de constituição obscuro, ou simplesmente escuro: jamais houve constituição de Grupos de Trabalhos determinados e dispostos a unir e reunir as diferentes “classes” da comunidade acadêmica, de forma pública e democrática, como está previsto em lei, para a discussão e proposição de uma definição regimental da estrutura institucional do IFPR. Além disso, os documentos que hoje coexistem são obscuros ou escuros em si mesmos, tornando-se documentos regimentais superficiais, sem aprofundar as estruturas administrativas que compõem a instituição; negligentes, posto que deixa em branco, inócuo, muitas das atividades ou até mesmo os setores que são fundamentais para a persecução da missão institucional; e medíocres, porque sua história é autoritária e seu fundamento é repressivo: um regimento que não regimenta é um instrumento de fetiche jurídico e uma arma de opressão pelos que “mandam”; de fato, ao não possuirmos clareza da estrutura funcional da instituição, não se tem respaldo legal das próprias atividades desenvolvidas pelos setores, estando os servidores, e a própria instituição, à mercê do que crê e faz o gestor superior. Em resumo, com tais regimentos, a instituição como um todo e os servidores como o todo são vertiginosamente castigados, estando ao capricho do chefe bonzinho ou maldoso, a depender das personalidades com CD.
Ainda que o regimento interno seja normativa “consecutiva” do Estatuto, é possível que os servidores, unidos e conscientes, conduzam ambos os trabalhos de forma simultânea. Há boas razões para tal fato: 1) temos muitos servidores muito bem qualificados e de diferentes formações e experiências profissionais; 2) o Regimento Interno complementa o Estatuto, o Estatuto orienta o Regimento Interno: o ganho da realização simultânea destas discussões, públicas e democráticas por essência, é imensurável, em relação à qualidade de produção, e virtuosamente rica, em relação à oportunidade de união institucional e abertura democrática; 3) nunca houve um movimento e um trabalho institucional realmente voltado para a reflexão, crítica (construtiva), promoção e disposição de todos os trabalhadores sobre suas condições de trabalho, desde a missão da institucionalidade até a resposta de suas aulas e serviços. (Em uma palavra: o IFPR sempre andou à deriva e sua missão educadora sempre foi apresentada à margem – haja visto, por exemplo, este longo discurso de mais de seis anos, repetido em todos os ventos e direções: “somos uma instituição jovem… estamos aprendendo...”: NÃO! Somos profissionais qualificados, temos condições e temos profissionalismo suficiente para conduzir a instituição sem meias verdades ou inteiras desculpas!!)



3. Elaboração Racional do Plano de Desenvolvimento Institucional, com democracia.

Uma rápida lida no Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPR – 2014/2018 e você se verá completamente perdido. Somos ruins, desqualificados e ineficientes: não sabemos sequer fazer uma integração entre as estruturas que nos sustentam, quanto mais tentar planejar e representar, racionalmente, o que a instituição almeja se tornar e como o fará para tanto.
O atual PDI do IFPR é um documento surreal, um bandeide jurídico, nada mais. Não verás ninguém, jamais, se pautando por ele para tomar qualquer decisão laboral, seja pelo Plano Pedagógico Institucional, um caos pedagógico!, seja pelos despojados planejamentos de campi lá dispostos. Virtuosa é a análise SWOT!! Estudem, reflitam, discutam, concluam.
O PDI constitui-se por determinar, à instituição, a sua vocação pública, democrática, eficiente e transparente. Não o nosso atual PDI, mas o que deveria ser. A lei determina (buscar na lei) que o Plano de Desenvolvimento Institucional represente o que será a instituição e como se fará este caminho, impondo às gestões e a todos os servidores um guia, uma ferramenta administrativa de legitimação de ações e decisões, baseado na coletividade e nos atos democráticos, compartilhados. Não o nosso atual PDI, mas o que deveria ser. Um PDI, tal como o imaginado, retiraria o poder supremo de “adminis-tratores” autoritários e orientaria a todos os servidores, bem como à sociedade que servimos, em suas funções e laboriedades.
Um PDI, portanto, nos faz falta. O que temos é ilegítimo, promíscuo mesmo, e não nos representa. Através das discussões e proposições sobre o PDI, várias de nossas “queixas” sobre as condições de trabalhos podem ser mitigadas. Como exemplo: 1) contratação de pessoal: interromper toda e qualquer expansão, antes de resolver o ideal de força de trabalho nos diversos campi e serviços que temos e oferecemos – essa uma discussão de prioridade que o PDI deve expor; 2) estrutura física: antes de qualquer nova construção (Campus Curitiba), com gastos de planejamento, trabalho e orçamento, adequação e reestruturação das estruturas existentes (NAEP trabalha com baratas, sem ventilação adequada – ar-condicionado não resolve! –, com tubulação vinda diretamente de banheiros, etc.); 3) aumento de demanda laboral: inibir toda criação de cursos que aumentem a demanda de trabalho sem as devidas condições estruturais e de pessoal para tanto, além disso, não deve ser permitida a criação de cursos sem o devido estudo e análise da efetiva necessidade social, bem como de planejamento intrínseco (novamente, Campus Curitiba; aliás, nosso PDI/PPI argumenta que a necessidade de criação de cursos de licenciaturas advém de um estudo nacional, ou seja, faz uso de estatísticas nacionais para buscar a legitimidade de criação de licenciaturas que, indiscutivelmente, não fazem falta aqui: 1) é medíocre assimilar dados nacionais para a especificidade estadual; 2) basta uma consulta ao portal do MEC para se levantar dados sobre a oferta de cursos em cada região ou município da federação. Coisa que o PDI/PPI prefere ignorar.)



Por aí deve se desenvolver as discussões.

Em discussão e movimento.

22 de mai. de 2015

Uma semana interessante – pós eleições


Em passagem pela reitoria, um professor argui: “é verdade que os técnicos com fg fazem apenas seis horas de trabalho?” Ao que o debate (diálogo) se inicia, realmente, após um suspiro: “sempre isso...”.
Em andança pelo corredor, no Campus, outro professor comenta: “cara, os técnicos são realmente uma categoria danada. Ninguém vai ser louco de mexer (leia-se: assediar moralmente) com professor. Já com técnicos, os caras não estão nem aí, é uma classe descaracterizada e eles passam por cima mesmo.” Outro suspiro, a conversa segue um pouco, mas, tanto naquela, como nesta, em nenhum momento não dispusemos o “vulto”.


A relação de se técnico com fg trabalha seis horas, inegavelmente colocada não se sabe por que dono e em que movimento, mas com intentos de se proporcionar uma cisão cristalina, e idiota, é idiota. Não se trata de discussão, não se trata de “construtivismo”, não se trata de qualquer debate ou embate produtivo. É idiota. Existe? É ilegal? Quem é o chefe? É probatório (o dano)? Resolva-se administrativamente. Ponto.

Por outro lado, esta mesma nulidade (idiotisse) carrega, e muito, a pobreza de nossas mais fundamentais desenvolturas. De fato, ao se levantar o tema, dado como foi, fica obliterado a essência que compromete (toda) nossa eficiência administrativa e funcional. Nada se fala a respeito de responsabilidade, produtividade, eficiência, qualidade, competência, planejamento, etc., estes conceitos todos que, extraídos de uma ciência, in-operam na instituição e passam longe de qualquer diálogo comum entre a existência sócio-laboral e o planejamento institucional. O que importa é o “privilégio” das seis horas, e somente em relação aos TAEs. Somos científicos, uma instituição promotora da ciência, mas a ciência de laboratório. Aquela do dia a dia, mesmo, aquela que é, aparentemente, relegada aos TAEs, esta é a ciência pobre, medíocre, inútil para nós.

Tudo isso não foi dito, explicitamente. O que sim ficou revelado é que o debate idiota das seis horas para quem tem fg me é, por mérito, relativizado ao silêncio. Era na reitoria; era douto; possui cargo. E o que me impressiona – não é por desmerecer, eu tenho solidariedade ao professor – o que me impressiona é que ao lado de seu local de trabalho está a progepe. Não uma secretaria, nem uma seção, mas um Pró-Reitoria de gestão de pessoas. E o que me comove é que, considerando o Plano de Desenvolvimento Institucional que temos e conhecendo o Relatório de Auditoria da CGU, sobre o IFPR, ainda estejamos (querendo) a discutir nossas disposições com coisinhas tão restritas, justamente, às deficiências gerenciais...

Ou seja, não se busca uma discussão a respeito dos planos, metas, ações e responsabilidades, de nada, para nada. Somos a obviedade por excelência, ao que parece. E de tão óbvios, cristalinos, sapiens, agimos tão somente: sem rumo, sem prumo, sem relação. O que nos impede, se é que algo nos trava, é que eventualmente, como se diz por aí, técnicos com fg fazem rotinas de apenas seis horas. Isso é o grave.



Parece distante, mas de tão próximo, a semana se tornou mais interessante. Os técnicos não apenas parecem fazer seis horas quando não podem, legalmente, como são fáceis faces à violência laboral moral. A questão, e a relação, não é pela cisão TAE com Professor: entre eles e nós, um e outro, não há fronteiras nítidas, distinções institucionais solúveis. Pelo contrário, ambos são, notadamente, insolúveis artefatos de manipulação. O que nos difere é uma questão de método, mas a (in)discriminação é a mesma, e o resultado é idêntico: alienamo-nos todos, alienam-nos efetivamente.
Sim, é claro, os TAEs recebem métodos mais carnívoros (porque na carne, ainda que de efeito moral) para que seu contingente seja mantido sobre um cerco de efetivo controle. Sempre existe, em um ambiente como tal, aqueles, uns e outros, que se atrevem e saltam, questionam e falam. São estes os merecedores de uma ação correcional, para o aprendizado e que sirva de modelo, ou para que fique distante e aprenda a se calar, não perguntando, e calando em sintonia aos demais. Outros métodos, menos doloridos, a princípio, mas com um custo Real relativamente alto, são aplicados. Ainda que não deixem ressentimentos, fazem ser notável equivalente.

Os professores, por outro lado, ainda que não sejam vítimas de ostensivo cerceamento, não deixam de ser menos controlados. É o jogo da obviedade, no fim, o único que nos difere, pura e simplesmente. O controle professoral é estabelecido e notado, basicamente, por uma “negligência”; e sucedido e sustentado por uma “liberdade”. De fato, tome-se como exemplo o Plano Pedagógico Institucional e seu estruturante Plano de Desenvolvimento Institucional. Quais e quantos professores concordam, participam, refletem, se comprometem com aqueles panfletos turísticos a políticos municipais e seus colaboradores deputados? Quando “os” Professores se levantaram, se pronunciaram, proferiram as razões, disputaram a lucidez de uma concepção, uma funcionalidade e um desenvolvimento institucional pautados sobre alicerces seguros da comunhão científica e pedagógica?

Eu, nós, nunca o vimos. E entendemos que, a partir disso, tanto quanto os TAEs, também os professores vivem sobre um cerceamento restrito e monitorado. É verdade que, em termos de possibilidades, seus horizontes parecem ser maiores, considerando que os Professores são livres e respeitados, enquanto classe, mas apenas dentro da classe. Ou seja, a sala de aula é o limite, a disciplina e o colegiado internalizados. Uma obviedade. Fora de suas cercas, somos tão iguais... 

A instituição não nos distingue: mal nos possibilita de sua própria institucionalidade, somos óbvios e comuns. Discutimos os interstícios das 30 horas, mas não o que fundamenta sua razoabilidade e efetividade. Assistimos, em nosso panegírico silêncio, o visual assediamento, crendo-nos potentes em voz muda...

Ah! o sindicato... ah! este guardador de rebanhos...
Segue...

19 de fev. de 2015

Trabalho interno

Fluxo processual - consulta interna para quê?

REGIMENTO INTERNO DA CIS IFPR - com alterações não necessariamente aprovadas pela CIS ou qualquer consulta pública.

Acompanhem a tramitação de um processo administrativo até a sua aprovação pelo CONSUP. Atentem às alterações e questionem sua "autoria" democrática.

Envio para registro.

Att.