Greve 2012 - Memória, Presença e Destino

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Memória:
Manobras do Sindiedutec-PR para agir, sorrateiramente, na presunção de representatividade, para silenciar as discussões públicas, para manter cativo ao público sob suas ordens e movimentação.

Documento 1º: ofício CONFASUBRA.
Comentário: O Sindiedutec-PR  não fazia (providenciou isto?) parte de nenhuma federação sindical para os TAE (Técnicos Administrativos em Educação), não tinha como possuir representantes (delegados) naquele evento e tentou, por um ato ilegal e imoral, restringir a participação de TAE representantes do IFPR, eleitos pela base em assembleia promovida por um sindicato efetivo e atuante, envolvido na defesa e lutas pelos direitos dos servidores, o SINDITEST. 
Por outro lado, sem saber se a ordem originária corresponde ao ovo ou à galinha, o PROIFES, federação sindical dos professores, foi uma introdução natural ao Sindiedutec-PR. Sendo assim, é de se crer, ou de se duvidar, o PROIFES foi planejado e arrojado de maneira sorrateira: quem discutiu, quem argumentou, quando foi feito um tão usufruído plebiscito de base para a decisão da comunidade sindicalizada ir ao PROIFES? Então, se não houve discussão, se não houve decisão por parte da base, e de conhecer o PROIFES e o Presidente do Sindiedutec-PR, como veremos no decorrer da greve, é de se imaginar que o cordão umbilical do partidarismo político tenha sido o fórum de decisão para aquela federação sindical dos professores. Não há outra perspectiva! Mesmo se considerarmos que aquele presidente buscava e busca se manter, sob uma perspectiva política, em evidência, ainda assim o que ratifica é o corpo partidário e a submissão irresponsável de lideranças que usurpam dos direitos do todo em prol a suas pretensões privadas.

Documento 2º: Logo após o CONFAUBRA, onde a decisão em assembleia com mais de mil delegados votou pelo estado de greve, o Sindiedutec-PR, para manter sob seus domínios o controle do poder de decisão legal sobre os TAE do IFPR, realizou um vergonhoso e risório plebiscito. Foi assim, coisa de uma noite. Alguns membros do sindicato se reuniram, juntaram papelões e cartolinas, recortaram em formas de urnas e, no dia seguinte, fizeram que todos os TAE deveriam decidir seus rumos sindicais, bastando votar “sim” ou “não”. Sem qualquer diálogo, sem qualquer discussão, sem um debate, pois que isso, além de trabalho, pode ofender. Politicamente, a discussão pública sempre foi evitada pelo sindicato: quem age por rasteira, pelo chão se locomove, pela lei se legitima. O plebiscito era a resposta para o sindicato agir legalisticamente no cerceamento da atuação política dos TAE do IFPR, seja em uma greve eminente, já votada nacionalmente, seja internamente em relação ao IFPR.

 Documento 3º: o plebiscito do NÃO e o modo de se expremer a fruta até conseguir um sim.
Comentário: Mesmo com os professores do IFPR dizendo NÃO à proposta do governo, o Sindiedutec-PR, por inspiração partidária, renega aos representados e encaminha o fim da greve. Segue a linha, segue as ordens, segue os rumos do PROIFES. Para tanto, para que plebiscitar, aristocratizemos a tudo! Realizaram, por um Conselho deliberativo, uma outra votação, atropelaram a maioria e decidiram, por si, os rumos do todo: a greve chegava ao fim, independente da maioria, quem manda é o Sindiedutec-PR. É vertiginoso os caminhos da História, e não esquecer é fundamental. A greve no IFPR, a partir do Sindiedutec-PR, não tinha Comando estabelecido. Dizia-se algo assim: "Nós do Sindiedutec decidimos que não haveria Comando de Greve, até porque esse negócio de comando relembra a militarismo..." (sic! sic!! sic!!!). Muito interessante é ver no documento do 'sim' que "a guerra política entre estas entidades sindicais representa arrecadação e poder político para as mesmas". Ainda assim, o único privilegiado é... aquele que não precisa de debate político, pois que, mesmo sob baixos argumentos de que tem dificuldades, inexperiência, eles querem guerra enquanto somos paz e amor, etc., se dispõe a realizar o contrário do que a maioria decide, sob a "mão invisível" de um partido no poder: "Sim, senhor!", bradaria o cadete ao seu superior. E até isso é mais limpo, mais higiênico, porque é um subordinado por consciência, mas é transparente e não foge à luta.


Presença:
Os TAE do IFPR se mobilizam. Retiram de si a sombra do Sindiedutec-PR e organizam suas reivindicações, sua luta, seus argumentos e os fundamentos para uma instituição deveras democrática.

Documento 4º: Reivindicações TAE IFPR
Comentários: em Assembleia própria, após vários dias de debates e discussões, os TAE definem sua pauta de reivindicações a ser disponibilizada ao Presidente do CONSUP. Os itens da pauta são significativos por si só: estabelecimento de Comissões específicas e representativas para as discussões e debates com o fim de se elaborar e aprovar documentos institucionais que deem identidade ao IFPR, além da implementação da carga de 30 horas para os TAE -- direito irrestrito e aplicado em diversas instituições do país, inclusive nas duas maiores do Paraná (UFPR e UTFPR).

Documento 5º: Ofício Resposta do Reitor
Comentários: após os "considerando", comenta-se, por parágrafo, que: 
1) as Reivindicações, sobretudo as expostas pelos TAE, não são direcionadas à Gestão enquanto reitoria; o documento referido ali, aqui colocado no Documento 4º, é direcionado ao Presidente do CONSUP, e para ser apreciado por este órgão. E mais, é bom esclarecer, as questões não se referem a uma disposição política enquanto embate ideológico para medir forças, mas são de uma disposição legal, legítima e fundamental para a instituição, provocado e requerido pelos servidores que são seus responsáveis diretos, havendo representatividade ou não. Ainda assim, o embate ideológico é natural e salutar, deve ser compreendido, assumido e estimulado pelos conjuntos sociais, pois, de outra forma, que Educação faremos e para qual Sociedade? 
2) A relação da Reitoria com o Sindiedutec-PR é perfeitamente natural. Agora, nem um, nem o outro devem se acreditar transparentes apenas em si. O Sindiedutec-PR, com tudo o que se tem visto e feito, é, nas palavras alheias, um organismo em dificuldades, inexperiente, que não quer confrontos, com posições estranhas, etc. Já a Gestão não necessita de um sindicato para promover com que suas ações sejam realmente democráticas, ainda mais de um sindicato que se ausenta perante os TAE e inibe a reflexão e discussão pública. O primeiro parágrafo da página dois exemplifica ou determina isso.
3) Primeiro sobre a Reitoria apresentar pautas administrativas para o sindicato. Segundo, tomemos o item oito: Regulações: CONSAP, CONSEPE e Regimento Interno. Ora, fosse este item uma discussão entre o sindicato, porque o mesmo gerou um texto manifesto sobre as propostas de Regimento dos Conselhinhos, num debate urgente e acalorado, quando dos documentos em Consulta Interna (ver Doc.8º, mais abaixo)? Portanto, como sugestão à Gestão, amplifique o diálogo, remeta a toda a comunidade, não se determine pelo sindicato, ele não é necessário para a legitimação da administração. 
4) A greve é sim a oportunidade dos servidores colocarem a limpo as questões de seus trabalhos com todas as esferas superiores, da micro à Brasília. 


Documento 6º: Resposta dos TAE ao ofício 142/2012 GAB/Reitoria.
Comentários:



Destinos:
Das diversas disposições políticas e institucionais do IFPR.

Documento 7º: Ata CONSUP 08/07/11
Comentários: observar itens dois e quatro da ORDEM DO DIA. Observar os participantes da reunião. relembrar das diversas discussões públicas e notícias institucionais no site do IFPR e do Sindiedutec-PR. Compreender o significado de "lapso de tempo". Foi um AI-5 no IFPR, como dito por JNI, em comentário a este blog? 

Documento 8º: Propostas de Regimentos (1 e 2) e Repercussão.
Comentários: Estes regimentos vieram de (...) para que a comunidade participasse em Consulta Interna. Após a sugestão dos TAE, o Sindiedutec-PR se envolveu no diálogo que, como resultado, produziu um documento assinado por diversos servidores, variados cargos. Hoje, tal documento, ruborizado, se coloca em sombra. A situação destes e a forma como são conduzidas as normas institucionais remetem ao fundamento de que, para fazer-se legítimo e deveras democrático, é necessário uma Comissão nomeada para coordenar e organizar a discussão institucional sobre os elementos das normas. Atributo este do CONSUP. De onde, a história se inscreve a partir da Ata de 08/07/11 do CONSUP e nesta proposta de composição dos Conselhinhos. 

Documento 9º: Ofício Resposta do Reitor segundo o Sindiedutec-PR.
Comentários: Documento da página do Sindiedutec-PR, cortado. Se esconde algo? O que falta aqui não é nada de mais, apenas o dito de que o Gabinete do Reitor vem se reunindo com o Sindiedutec-PR para tratar da Pauta Interna de Reivindicações. Daí, segue, esta pauta tem catorze itens da Reitoria e oito do Sindiedutec-PR. Alguma pergunta? Não. A Reitoria tem mais itens de pauta que o próprio sindicato... hein?!


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6 comentários:

  1. Maurício.

    Acho que, ponderado como você é, o que me levou a pedir desculpas por um pré-julgamento pessoalmente, causa estranheza ler essa "metralhadora giratória" contra o sindicato e, pior, com argumentos que mostram claramente ou má utilização das informações - coisa de que duvido - ou má informação, mesmo, o que acredito ser o mais plausível.

    Senão vejamos: primeiramente, essa insistência quase ingênua em se afirmar a tese do Guilherme, de "sindicato do patrão", quando é notório que o sindicato não só não é a pessoa por quem você alimenta rancor, "nojo" (conforme mencionou em e-mail) como também é composto por uma pluralidade assertivamente contrária à administração. Assim, nada mais resta do que atestar a infelicidade de um comentário dessa cunha. Divergências ideológicas a parte, não tome a verdade dos fatos por uma metonímia de continente-conteúdo. Sei que isso não representa a visão de alguém com quem já debati mais de uma vez sobre problemas do IFPR cujo reducionismo na definição me espanta ao afirmar tão veementemente algo que sabe não ser crível.
    Em relação aos TAE, primo pela liberdade e pela democracia de escolhas. Se,os TAE da Reitoria optaram por se organizar, e já disse isso a você, acho fantástico.

    Em relação à forma como o Conselho Estadual ORIENTOU (nunca mandou) a saída de greve, você sabe muito sobre política sindical para deduzir ou sugerir que isso é algo orquestrado ou mesmo autoritário. Eu fiz parte das tomadas de decisões e das discussões que as antecederam, inclusive da assembleia em que foi exposto que uma vez aprovada nacionalmente a proposta do governo - se fosse - a orientação seria a de fim da greve. Logo, trata-se de um processo comum de política sindical e que deve ser respeitado até por ter sido tomado - votado - por uma esfera deliberativa e sob um contexto específico para tal. Aliás, nenhum conselheiro foi pressionado a votar pela saída da greve. O que ocorreu foi exatamente o contrário quando um deles absteve-se do voto. A prerrogativa estatutária permite que se delibere e se oriente a partir dessa deliberação. Há de se respeitar a instância sindical - ainda que dela se discorde - para que se tenha um mínimo de ética na própria crítica.

    Por fim, a questão da pauta. A pauta do sindicato é pública e foi construída antes mesmo da reunião de dez. 11 com o Gabinete. Obviamente ela era maior do que a da Reitoria. Colocar isso em descrédito, pegando o discurso do administrador é paradoxal para quem critica a administração tão contundentemente, A pauta original do sindicato para a primeira reunião continha QUINZE ITENS e foram adicionados outros pelo Gabinete. Acredito que o discurso truncado da Reitoria tenha causado certa confusão nas informações. De qualquer forma, a verificação das mesmas poderia evitar saias justas como essa.
    No mais, conte com meu apoio para que discutindo construamos uma instituição forte, com discurso coerente e privilegiando o respeito aos entes sindicais. Até porque, exceção feita a uma nota de repúdio ao SINDITEST, o Sindiedutec sequer menciona o nome daquele sindicato em qualquer de seus documentos, quiçá em textos de afronte e de argumentos ad hominem como foi feito reiteradamente pelo representante do referido sindicato, em meio público e sem possibilidade de réplica imediata, caracterizando a política antissindical e da discórdia.

    Saudações,

    Magnus

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  2. Desfrutem de tal fábula !



    Há muito tempo atrás, em um reino distante havia um senhor criador de gado, seu nome era Irineu Francisco Pontes Ramalho. Este senhor sempre cuidou bem de seus animais, dando-lhe toda liberdade em suas cercas, água e alimento. Todos os meses esse senhor bonificava seus animais com sal e fazia questão que seu rebanho permanecesse junto aos novilhos cerca de 12 estações para que estes conquistassem sua autossuficiência.
    Certo dia apareceu um animal diferente. Se movia diferente e falava diferente. Era um pato e seu nome era Sindi. Sindi o pato.
    Sindi trouxe propostas diferentes ao rebanho, uma conversa de mais sal, ausência de cercas para que os pastos pudessem ser conquistados igualmente e melhorias no carreiro que há anos o rebanho seguia ordenadamente.
    Sindi apontava a distante montanha azul e afirmava que se o rebanho caminhasse naquela direção conquistariam seus direitos. O rebanho tinha orgulho das iniciais do seu Irineu marcadas em seu couro e não queria outorgar um desgosto àquele que lhe supria subsistência, além do abandono de seus novilhos. O pato lhes dizia que todos os rebanhos já haviam se deslocado à montanha azul e que haviam caminhões preparados para levá-los. O pato afirmava que quando retornassem com suas conquistas seriam como heróis por conquistarem aquilo que a natureza não estava sendo capaz de outorgar e seus novilhos estariam mais fortes.
    Acreditando na proposta do Sindipato o rebanho tomou a carroceria e o pato foi na boléia, rumo às montanhas azuis.
    Todos estavam animados e ajudavam dando seus passos, dentro da carroceria, para que o caminhão chegasse ao destino mais rapidamente. Quando então os animais notaram que as montanhas azuis não estavam mais azuis, que independente do rumo de seus passos o caminhão não mudava sua orientação.
    Quebrar a carroceria era uma opção mas buscar as montanhas azuis, agora, era muito arriscado sem o apoio do Sindipato. Coitado! Quase não podia se comunicar junto ao rebanho justo ao confino da boléia!
    O caminhão com o Sindipato já tinha destino orientado, o senhor Irineu já tinha compromisso com o governo e para pagar suas dívidas no abatedouro PROÍNFELIZ e assim o rebanho deveria ser usado.
    Lá nas terras do seu Irineu o carreiro é o mesmo, talvez mais curto com o mato que cresceu. O governo ofereceu prêmio ao seu Irineu se ele criar Gnus! O sal continua a cada mês, mesma porção em potes diferentes. As cercas? Embandeiradas, cercando os quintais e os novilhos seguem pastando, mas... e o pato?
    Sindi continua vangloriando-se de sua aventura às montanhas azuis; quer convencer novos rebanhos, sem perceber que noutra canção “tantas fez o moço que foi pra panela”.

    Qualquer semelhança pode ser alguma coincidência.

    “autor desconhecido”

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    1. Criativo e belo o comentário do anônimo. Apenas esquece que para além da carroça do SINDIPATO, existem boléias, que se não são cercadas da beleza, LEGALIDADE e LEGITIMIDADE da boléia do caminhão do SINDIPATO (que conduz o gado para o abatedouro), pelo menos, são construídas, não pelo criador de gado, e nem pelo SINDIPATO - ligado ao abatedouro PROINFELIZ, ligado ao Ministério da Caça - mas sim pelos próprios bois e vacas comedores de sal. Conseguirão??

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  3. Com relação ao cometário do professor Magnus, segue este o mesmo padrão das desculpas de sempre.

    1 - Se alguém não sabe das decisões obscuras, tomadas sem participação, sem divulgação e com o rabo-preso pelo SINDIBRANDÃO é que a pessoa está mal informada ou mal intencionada. A culpa não é da direção e da estrutura de sindicato montada, que para continuar existindo (enquanto direção e enquanto estrutura de acordos) tem de ser escondida ou mau divulgada.

    2 - A tese do Guilherme de sindicato do patrão é confirmável cientificamente. Para além de tudo que já existe e para além da consciência de grande parte da categoria em luta que já o percebe, existem os elementos que estão guardados e serão juntados construindo uma teia de relações comprovadas em alguns casos, e possíveis em outros, baseadas em fatos e não em ideologia. Até porque odeio ideologia.
    Vejamos senão um caso de ideologia: o professor Magnus, diz ser a direção do SINDIEDUTEC composta não por uma pessoa apenas, e sim por uma "pluralidade assertivamente contrária a administração".
    Vamos a prática: na prática a direção sindical seguiu e segue a mesma linha desta pessoa:
    1º construiu um "sindicato" de representação formal, e não de organização e luta real. Ficou 3 anos sem tocar luta nenhuma (nas condições de precariedade do IFPR que bem sabemos... como será que estavam os outros IFs neste período? Por que no nosso foi diferente? A quem serviu o imobilismo da direção e da "entidade sindical"? Por que ela estava imóvel?). Só começou a ter algum tipo de lutinha quando passou a existir concorrência.

    2º não discutiu seriamente a questão sindical, de concepção sindical e de representação nacional, levando este "sindicato" de IF a ficar isolado dos demais, e ir ao PROIFES. Que porra é esta de PROIFES?? Por quem foi formado?? Quanto receberam e recebem do governo por seus serviços?? A serviço de quem está esta merda?? Ignoraram conscientemente e fingiram não saber do FATO INCONTESTÁVEL de que o sindicato legítimo de todos (ou da imensa maioria) dos IFs é o SINASEFE. Será que não sabiam?? Sabe-se que sabiam, mas que não queriam. ELE NÃO QUERIA. Como ele não queria, O RESTO DA DIREÇÃO FOI COM ELE. Então O RESTO DA DIREÇÃO FEZ IGUAL A ELE.

    3º Imaginando estarem fazendo uma "nova forma de sindicalismo" construíram um estatuto com uma série de absurdos e que servem para tutela e pressão contra a base, principalmente sobre os setores mais radicalizados. O tal conselho estadual de dirigentes é parte disto. É a estrutura mais anti-democrática, ilegitima e contrária a um sindicalismo de base e autônomo que existe. Esta greve é confirmação disto. Não sou eu quem digo. São os técnicos, principalmente do câmpus Curitiba, e os docentes que continuam em greve, que sofrem com a pressão do SINDIBRANDÃO e sua estrutura de mandonismo, que o fazem. Fica mais para o texto com os fatos e provas.

    4º DURANTE REUNIÃO COM O REITOR, ANTES DO CE, TODA A DIREÇÃO ACEITOU TIRAR OS CONDICIONANTES LOCAIS DE RETORNO AO TRABALHO, ENTRE OS QUAIS AS 30 HORAS DOS TAE, SEM DISCUSSÃO NENHUMA COM A BASE. VENDERAM AS 30 HORAS PARA O REITOR (UM REITOR QUE É CONTRA AS 30 HORAS) EM TROCA DE UMA PROMESSA.

    5º TODA DIREÇÃO SINDICAL, SEGUINDO ORIENTAÇÃO DO MEC-PROIFES DE RETORNO DO CALENDÁRIO ACADÊMICO VOTOU FAVORÁVEL AO RETORNO AO TRABALHO NO TAL DE CONSELHO ESTADUAL, ESPAÇO LEGAL, MAS ILEGÍTIMO E ANTIDEMOCRÁTICO DE DECISÃO. APENAS UM DIRETOR, POR MEDO DE SUA BASE, VOTOU NÃO.
    ONDE ESTAVAM A DIREÇÃO E OS SERVIDORES DA BASE DO SINASEFE NESTA HORA? MANTENDO A GREVE POIS NÃO HAVIA PROPOSTA PARA O TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS. QUANTA DIFERENÇA!!!

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  4. 6º ENGRAÇADO QUE NA ATA DESTA REUNIÃO DO CE NÃO CONSTA NENHUMA COLOCAÇÃO SOBRE A DESVINCULAÇÃO DO SINDIEDUTEC DO PROIFES, QUESTÃO ABORDADA EM PELO MENOS 5 CÂMPUS. O DEBATE FOI CALADO E IMPEDIDO. OU SEJA, TODA A DIREÇÃO DO SINDIEDUTEC CALA, IMPEDE, E ESCONDE O DEBATE SOBRE O DESLIGAMENTO DO PROIFES, SENDO QUE A INSATISFAÇÃO E A CRÍTICA SE DÃO NA MAIORIA DOS CÂMPUS. QUAIS SERÃO OS INTERESSES QUE OS MANTÊM LÁ E OS IMPEDEM DE QUE ESTE DEBATE SEJA ABERTO? PORQUE NÃO FAZEM ASSEMBLÉIAS EM CADA LOCAL DE TRABALHO COM A PAUTA: 1- DESVINCULAÇÃO DO PROIFES 2- RECONSTITUIÇÃO DO SINDICATO(REFORMULAÇÃO DO ESTATUTO, NOVAS ELEIÇÕES);

    7º QUANDO SE FALA EM DESLIGAR O SINDICATO DO PROIFES, E EM A DIREÇÃO RENUNCIAR OU DESTITUIRMOS A DIREÇÃO PARA REALMENTE, NA PRÁTICA, CONSTRUIRMOS UM SINDICATO AUTÔNOMO, DEMOCRÁTICO, INDEPENDENTE E DE TODOS OS SERVIDORES DO IFPR TODA A DIREÇÃO DO SINDIMANDÃO DIZ NÃO E FINGE QUE ESTAS CRÍTICAS NEM EXISTEM, OU QUE PROVÉM DE UMA MINORIA INSIGNIFICANTE. NÃO QUEREM LARGAR MÃO DOS SEUS CARGUINHOS E DA LIGAÇÃO AO MEC-PROIFES. O QUE GANHAM COM ISTO??
    MESMO A INSATISFAÇÃO ESTANDO DIFUNDIDA POR TODA A BASE, A QUESTÃO É SE MANTER LÁ, NA REPRESENTAÇÃO FORMAL, APENAS PARA MANTER MAIS UM INSTRUMENTO FORMAL PARA O MEC-PROIFES. O QUE GANHAM COM ISTO??

    NÃO HÁ DIFERENÇA. OS DIVERGENTES JÁ SAÍRAM E JÁ PULARAM FORA DO BARCO. ELE É TODOS E TODOS SÃO ELE. A LINHA DO SINDIEDUTEC É A LINHA DO BRANDÃO. TODOS NA DIREÇÃO SÃO O BRANDÃO. TODOS SÃO REPRESENTANTES LOCAIS DO MEC-PROIFES.

    Além disto há na argumentação do Magnus um completo desconhecimento da história da luta dos trabalhadores, das quais os sindicatos são apenas um capítulo. Crê ele que o sindicato no IFPR está isolado das tendências gerais das lutas sociais, e das concepções ora em voga no sindicalismo brasileiro. Não é questão de petulância, é uma questão científica (histórica) e de conhecimento. Já ofereci um curso sobre história do movimento dos trabalhadores e dos sindicatos para esta direção sindical, mas creio que não tenham interesse. A birra pessoal impede, e o interesse deles é ficar fazendo este sindicalismo rebaixado e burocrático mesmo. Afinal, para defender os interesses do MEC-PROIFES, do Estado e do governo (nossos empregadores-patrões) não é necessário nada mais que isto.

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  5. Corrija-se "Um reitor que é contra as 30 horas" por um Reitor que até o momento pareceu não ser favorável as 30 horas. O que pode e parece ter mudado um pouco com uma abertura maior para o estudo e o debate desta reivindicação.

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