23 de out. de 2014

Um vão na instituição, ou uma instituição vã?

      PPI DO IFPR, nossas considerações públicas.


      Introdução (em construção):

Um resumo é impossível.
Ler, e entender, já é complicado, extrair sentidos e compreender desejos é praticamente indigno.
O PPI do IFPR saiu, dentro do PDI, e está por ser confirmado. Veio daquele além-da-realidade e, por meio do “Consulta Interna”, busca se fazer democrático, portanto, mundano e realístico. Do Limbo à Terra, faça-se a luz!
Nós preferimos dar nossa contribuição publicamente. Realizamos a árdua tarefa de ler ao documento, mantendo-nos exclusivamente no PPI, por uma razão sensível: quanto trabalho, quanto tempo e vida dos servidores e da comunidade (sem mencionar aqui nada sobre a qualidade) teria a instituição “economizado” se houvessem, aqueles do além da realidade, proposto o que no próprio documento escrevem como princípio: “garantir a participação de todos”, em seu “comprometimento democrático na construção e manutenção do PPI e PDI”? Porque, oh, Deus?!
Preferimos, portanto, fazer nossa contribuição pública, publicamente. Em anexo encontra-se a primeira parte de nossa crítica. Desejaríamos, por certo, que fosse algo mais propositivo, com menos gracejos e ironias, mas considerando que as próprias ações “verticais” da Reitoria são uma blague ao nosso cotidiano laboral, e a nossa consolidação institucional, não pudemos evitar o que ali está exposto. Como eles, que fique claro, nos deixaremos livres para realizar novas edições conforme nossos desejos. Serão aceitas críticas sobre nossas críticas, comentários, correções, e tudo o que as letras e as idéias permitirem.
Por enquanto, o cansaço se nos abateu. Mas em breve seguiremos. Por se tratar de um documento longo e em razão de o tempo ser curto, publicizamos deste já. Saibam, que fique claro, que a própria crítica, esta, estará sendo refeita e redisposta. Nossa idéia não é concluí-la, nem jamais tivemos qualquer intenção do tipo. Nosso objetivo é apenas um: a partir da demonstração da aberração que é um documento institucional de tamanha importância ser formulado às escuras da comunidade como um todo (quem fez? Quem participou? Como foi discutido? Em quais tempos? Sob quais publicidades? Muita coisa o próprio documento aponta), propomos que o mesmo, inútil, seja revogado e que, a partir de então, seja composta uma Comissão própria para a discussão (irrestrita) e a elaboração (conjunta) de um PPI e PDI que reflitam (os recursos humanos e capacidades humanas e) os desígnios da comunidade institucional que hora o IFPR habita. Não há outra maneira possível e factual para se criar, como o próprio inútil PPI que aí está o demonstra, uma identidade institucional. Ou seja, ou as pessoas, servidoras e servidas, fazem parte na coletivização de um Projeto Político Pedagógico e de Plano de Desenvolvimento Institucional, ou a instituição jamais conseguirá criar sequer uma aparência enganadoramente democrática e identificável com o todo. Será nada mais que isso: uma visão deturpada e autoritária de uma institucionalidade.

Desculpem a virulência. Os erros serão corrigidos, a ideia permanecerá.

Segue o documento:


Aqui o PPI deixado para "Consulta Interna" (ou Pública).


17 de out. de 2014

Sobre as políticas de Gestão de Pessoas do IFPR

Saudades de uma SINAPSE... 
As políticas de Gestão de Pessoas são bem esclarecidas através de dois documentos, e apenas dois documentos são suficientes. Tratam-se de Portarias assinadas por aquele que se auto intitula Substituto, sendo, juridicamente, nada mais que um pró-tempore. O que nos inquieta, sinapticamente falando, é se o mesmo é futuro candidato a Reitor. Seja como for, aqui estão exemplos de sua belíssima transparência: sobre gestão de pessoas já podemos ter uma boa ideia do que, sendo agora, será num eventual Reitor "titular". 
 Dispomos aqui de ambas as Portarias, em um único arquivo. A primeira é uma licença para capacitação segundo o princípio do quinquênio de efetivo serviço; a segunda, uma alteração de lotação através de um Termo de Cooperação Técnica. Nada de mais. Nem de menos. Por isso é tudo de estranho. O primeiro é uma licença remunerada para se fazer um curso de inglês na localidade onde vive (podem ser diferentes bairros, mas trata-se de Curitiba). Três meses para um curso que deve ser super-hiper intensivo, pois, pressupôem-se, exige-se dedicação exclusiva do aluno. 
(Parênteses: o site desta referida escola assim propaga: "Falta de tempo não pode ser uma barreira para quem precisa aprender inglês. Na Wise Up você tem horários flexíveis para encaixar um futuro melhor na sua agenda. Tempo não é desculpa. Na Wise Up, o tempo é você quem faz." Fecha parênteses.) 
Bacana é que a Portaria é do dia seguinte à concessão da licença: ou seja, ... sei lá, né? Mas vinte dias depois (mais ou menos), ainda que de licença, é transferida para uma cooperação técnica (também para uma data retroativa!!). Nada de mais, nem de menos. É normal e legal. 
Bem bacana mesmo! 
Basta cumprir os requisitos: 1) A concessão da licença fica condicionada à relevância do curso para a instituição; 2) O pedido do servidor deve ser protocolizado com antecedência mínima de 60 dias do início da capacitação; 3) O servidor somente poderá se ausentar de suas atividades após a emissão da Portaria de autorização; 4) Participação em curso correlato à área de atuação do servidor. 
Seguem as referências: