9 de ago. de 2013

Aos Debates Fundamentais!

O dever da batalha, a necessidade da luta e o trabalho da democracia. Já está no ar, já se faz sonoro o grito e os sons do 'novo' movimento. Agora, mais uma vez, veremos a decência e as verdades se externalizando. Os comportamentos todos serão vistos, medidos e repercutidos. Por mais de uma vez os subterfúgios e as covardias foram expostas. Infelizmente, essa é uma prática proposta e disposta para levantar e manter um certo poder dentro do Sindiedutec.

Quantos de nós participamos da construção e consolidação do IFPR?
Quantos de nós discutimos a trajetória e os caminhos do IFPR?
Quanto de nós tivemos oportunidades e possibilidades de nos unirmos em uma discussão que tratasse dos assuntos comuns, derradeiros, fundamentais da instituição a qual servimos?

Houve algum momento em que, juntos, em grupo e de modo comum, tivemos a oportunidade para fazermos uma reflexão do sentido da Autarquia Federal de Ensino, de seus princípios, seus objetivos e suas possibilidades?
Houve algum momento em que a constituição de documentos institucionais basilares fosse disposta para que os indivíduos e seus trabalhos, que estão sendo regulamentados por estes documentos, estivesse aberta para a efetiva participação de cada um de nós? (Desde já, exclui-se qualquer objetividade comum às "consultas internas" por e-mail.)
Quantos e em que tempo, participamos das ideias e compartilhamos os conhecimentos (e experiência) de modo comum para a construção do que é, essencialmente, o Ideal maior de nossa instituição e de nossa própria sociedade: a Educação e a Democracia?

Nada, por ora, se afirma. Neste primeiro momento, se questiona. O questionamento simples, mas não inocente; o questionamento inteiro, da dúvida legítima, do desejo de participar. Olhemos, brevemente, como se faz as discussões sobre Regimentos, Planos de Desenvolvimentos (PDI), Plano Pedagógicos (PPI) e tudo quanto é documento comum, para e da comunidade, a partir de uma institucionalidade participativa e democrática, e que tenha, desde seu mais íntimo caráter, a essencialidade de se fazer ser pedagógica.

Vejamos o quanto fizemos, o quanto poderemos fazer, o que nos falta e o que gostaríamos poder ser. Façamos uma reflexão em conjunto e deixemos que as dúvidas e as vozes se pronunciem. Acreditamos que, no mínimo, teremos a certeza de que se pode mais e de que devemos todavia mais. Com atenção, com respeito e cuidado, chegaremos a uma, possível, primeira conclusão: falta-nos os espaços comuns, e não possuímos uma unidade. Esta, se assim se realizar, trará, como sequência natural de um raciocínio breve e despretensioso, a atenção para o que fomentamos e sustentamos enquanto uma Instituição Sindical.

E o Sindiedutec-PR, onde está? O que tem feito e que faz por nós em nossa instituição? Como nos tem servido? Como nos aproxima e nos une em um debate comum e necessário? Existe este sindicato? Temos um sindicato e compreendemos sua fatuidade? Podemos fazê-lo melhor, ou talvez, pelo menos, fazê-lo real?

Questões e soluções, dúvidas e respostas. Não há milagres, tudo se torna humano (e real) com as responsabilidades e as ações. A construção social da instituição não deve, necessariamente, passar pelo crivo de um sindicato; mas se este existe ou quer se fazer enquanto tal, seu princípio, então, é de fomentar, estimular e promover a força de sua comunidade para a convergência dos saberes e experiências comunitários.

Este é um início de discussões. Aproveitemos os momentos.
Pela real sindicalização do Sindiedutec-PR, apoio à Oposição.


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Seguem algumas informações do novo grito e dos sons deste 'novo' movimento.


Diretoria do SINDIEDUTEC passa por cima de Estatuto e desrespeita comissão eleitoral


No dia 05 de Julho foi publicado o edital de convocação das eleições para a diretoria do SINDIEDUTEC, a serem realizadas em 10 de outubro. Junto ao edital de convocação das eleições, o presidente do SINDIEDUTEC divulgou edital nomeando uma comissão eleitoral composta de três membros escolhidos por ele: Marcelo Rodrigues da Silva, Ana Lucia Skorupa Muritiba e Tatiani Daiana de Novaes
Após reuniões, a comissão chegou a um regimento padrão do acordo de todos. Neste regimento estava definido que participariam das eleições (votando ou sendo votado em chapas) todos os servidores com 60 dias de filiação (os filiados até 10 de agosto).


Golpe na democracia
Após a filiação de membros da oposição nos últimos dias, e de terem tido acesso ao material da oposição – que convoca os servidores a se re-filiarem para transformarem o sindicato – a atual diretoria, e a chapa da situação, primeiro tentaram modificar estas regras na comissão eleitoral, aumentando para mais de 90 dias de filiação o tempo mínimo necessário. Tendo obtido negativa de dois membros desta, passaram às suas já conhecidas práticas obscuras e em nada democráticas dentro do sindicato. “Derrubaram” o sistema virtual para impedir novas filiações até 12 de agosto (portanto após o prazo), como relatado em notícia anterior.
Não satisfeita em enganar e impedir a participação democrática da categoria no pleito, a diretoria resolveu passar por cima da comissão eleitoral nomeada pelo próprio presidente da entidade. No site da entidade foi publicado um edital que nada tem a ver com o que vinha sendo discutido e acordado na comissão eleitoral. No principal, este edital aumenta o prazo necessário de filiação, tal como era o desejo inicial da diretoria.  Afinal, para que respeitar a comissão eleitoral (nomeada pela própria direção) se ela discorda das posições da diretoria e de seu presidente?
Após este ato autoritário e anti-democrático os dois membros que discordaram de tal prática se retiraram da comissão eleitoral através de e-mails que podem ser acessados aqui.
O atual regimento eleitoral publicado no site não tem validade alguma. Por que a diretoria da entidade não publica a versão com a assinatura dos três membros nomeados para a comissão? Por que não há estas assinaturas. A diretoria rasgou o estatuto da entidade, passou por cima da comissão eleitoral e agora decide o que quer. Tudo para se manter na estrutura da entidade, fingindo representar a categoria.
Exigimos respeito a categoria. Exigimos democracia!
As eleições de nossa entidade sindical não podem ser construídas e baseadas na fraude. Se queremos transparência e ética em nossa instituição, ela deve começar em nossa entidade sindical!
Pelo retorno as decisões legítimas e democráticas da comissão eleitoral! Autonomia e respeito as decisões anteriores da comissão eleitoral! Abertura imediata do sistema de filiação on-line e prorrogação do prazo de filiação por mais 10 dias com o sistema aberto! Publicidade das informações do sindicato, e pelo direito de participação de toda categoria na organização do processo eleitoral!


MAIS INFORMAÇÕES: http://reconstruirosindiedutec.wordpress.com/



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